segunda-feira, outubro 31, 2005

O mais curto conto de fadas que conheço

Era uma vez um rapaz que perguntou a uma rapariga:

-Queres casar comigo?

Ela respondeu:

-NÃO!

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi à pesca, caçou, foi ao bowling com os amigos, teve sempre tempo para ver os jogos na Sport TV, bebeu a cerveja que quis, e voltou para casa sempre à hora que lhe apeteceu..........

FIM!!!

(adoro finais felizes!!!)

domingo, outubro 30, 2005

Por falar em horários

Horários do corpo humano

DESPERTAR das 7h às 8h
Quem gosta de acordar tarde já começa o dia em desvantagem.
A partir das 6h, o corpo produz uma hormona que faz acordar, o cortisol.
Entre 7h e 8h, a taxa de cortisol no corpo atinge a concentração máxima.
Essa faixa de horário é ideal para acordar com facilidade e com o pé direito.
ATENÇÃO: Voltar a dormir é um erro; por volta das 9h o corpo começa a produzir endorfinas (analgésicos naturais) que encorajam um sono pesado do qual será difícil sair sem dor de cabeça ou mau-humor.

PRAZER das 9h às 10h
A hora certa para as folias amorosas, já que a taxa de serotonina (neuro-transmissor ligado ao prazer) está em seu apogeu. O prazer experimentado só será aumentado.
Por outro lado, também é a hora de marcar uma consulta no dentista: as endorfinas, que também estão em alta nesse horário, funcionam como anestésicos naturais.

TRABALHO das 10h às 12h
O estado de vigilância atinge o seu pico e a memória de curto prazo (que guarda coisas como um número de telefone que olha na lista, é retido por alguns segundos e esquecido na sequência) está mais activa.
Depois que as endorfinas presentes entre 9h e 10h desaparecem, o organismo atinge a sua velocidade ideal. É o momento certo para reflectir, discutir ideias e encontrar inspiração.

DESCANSO das 13h às 14h
A moleza que dá depois do almoço não se deve unicamente á digestão, mas também a uma queda de adrenalina que acelera o ritmo cardíaco.
Para retomar a disposição, basta uma sesta de 20 minutos.

MOVIMENTO das 15h às 16h
A forma física encontra o seu apogeu no meio da tarde, ao mesmo tempo em que a capacidade intelectual diminui. Como não há produção de hormonas específicas nesse horário, os cronobiologistas ainda não encontraram uma explicação para o facto.

HORA DE PONTA das 18h às 19h
À partir das 18h, o organismo fica particularmente vulnerável à poluição e ao monóxido de carbono. Convém então limitar o consumo de cigarros e evitar, se possível, os engarrafamentos. Também é nesse horário que a actividade intelectual e o estado de vigilância atingem um novo pico - hora certa de mandar as crianças fazerem a lição de casa, por exemplo.

BEBEDEIRA das 20h às 21h
Se esse horário costuma coincidir com o aperitivo de antes do jantar é bom saber que é também o momento em que as enzimas do fígado estão menos activas, o que faz com que se fique bêbado mais rapidamente.

SONO a partir das 20h...
A melatonina (hormona do sono) invade progressivamente o corpo a partir das 18h. Mas é às 20h que aparece o primeiro momento ideal para dormir, sucedido por outros iguais a cada duas horas. Para ajudar a cair no sono, fazer amor é uma excelente ideia: o prazer sexual desencadeia a secreção de endorfinas no cérebro, favorecendo o adormecimento.

REGENERAÇÃO das 21h à 1h
Esta fase do sono é muito importante porque coincide com o pico da produção do hormona do crescimento, indispensável para a renovação das células e a recuperação física. Essa hormona permite que os conhecimentos adquiridos na véspera sejam armazenados no cérebro.


Fonte: e-mail
Autor: Yvan Touitou, cronobiologista da Faculdade de Medicina Pité-Salpêtrière

sábado, outubro 29, 2005

Hora de mudança

Não se esqueçam de atrasar os relógios uma hora na madrugada de amanhã.

Na madrugada do próximo domingo, dia 30 de Outubro, termina o horário de Verão. Os relógios deverão ser atrasados uma hora (às 02:00 será 01:00), em cumprimento da directiva comunitária (2000/84/EC) que rege a denominada Mudança de Hora e que afecta todos os Estados-membros da UE.

"Amanhã ajustamos o relógio, terminando a «hora de Verão» e repondo a hora normal do fuso em que vivemos, que coincide com o Tempo Universal Coordenado (UTC), por vezes chamado Tempo Médio de Greenwich (GMT). Com isso, quase todos evitamos acordar ainda de noite e sair de casa antes do nascer do Sol. Anoitecerá mais cedo, mas isso acaba por custar ao país menos dinheiro, pois nessa altura já a grande maioria das empresas industriais terá terminado o seu horário de trabalho.

No início da Primavera far-se-á outro ajuste, nessa altura para entrar em vigor um desvio à hora normalizada e adicionar 60 minutos ao tempo de Greenwich. Com esse desvio, volta-se a poupar recursos, pois passa-se a acordar mais cedo e a aproveitar a luz da manhã, que aparece igualmente mais cedo. Passa-se também a aproveitar a luz de fim de dia, sem ser necessário recorrer à iluminação artificial para preparar o jantar ou para jogar à bola. Os acertos de hora representam uma poupança considerável, tanto no Verão como no Inverno.

Para o estabelecimento da hora legal não está em jogo apenas o nascimento e ocaso do Sol, mas também os períodos de lusco-fusco, os chamados crepúsculos matutino e vespertino. Esses crepúsculos, na realidade, representam períodos de fronteiras pouco definidas que dependem das condições meteorológicas e da topografia do local, mas os astrónomos convencionaram limites claros. Chamam crepúsculo astronómico ao período em que o Sol se encontra entre 18 e 12 graus abaixo do horizonte, crepúsculo náutico ao período em que se encontra entre 12 e 6 graus nessa situação e crepúsculo civil ao período em que se encontra 6 graus ou menos abaixo do horizonte. Grosso modo, os limites estabelecidos correspondem a três fases do crepúsculo: o raiar da aurora ou começo da noite cerrada para o crepúsculo astronómico, o começo ou fim do céu azulado para o crepúsculo náutico e o começo ou fim do período em que é dia claro, apesar de o Sol se encontrar abaixo do horizonte, para o crepúsculo civil.

Curiosamente, o primeiro a analisar os limites dos crepúsculos de forma rigorosa e quantitativa foi Pedro Nunes (1502-1578). O problema não é simples, pois o movimento (aparente) do Sol não é sempre o mesmo. Pedro Nunes veio a verificar que isso acarretava crepúsculos de duração diferente, que variam com a latitude do local e com o dia do ano. Se calcularmos a duração do crepúsculo civil em Lisboa, por exemplo, verificamos que ele oscila entre um mínimo de 26 minutos em Março e Setembro, perto dos equinócios, até um máximo de 32 minutos em Junho, por altura do solstício de Verão. Não é uma diferença apreciável, mas representa uns 12 minutos diários de lusco-fusco a mais ou a menos. Esse período em que a luminosidade ainda evita a iluminação artificial é melhor aproveitado pela flexibilidade da hora.

Um século passado sobre os trabalhos de Pedro Nunes, Christian Huygens inventou o relógio de pêndulo (1656). Um outro século depois, cerca de 1760, começaram a ser construídos os primeiros relógios de bolso de precisão. A vida começou a ser regulada pelo relógio mecânico e passou a dar-se outro valor ao tempo. Não faltaria muito para que alguém se lembrasse de ajustar a hora à mudança das estações. Esse alguém foi o político e inventor Benjamin Franklin (1706-1790).

Na altura já com 78 anos, o inventor do pára-raios e das lentes bifocais vivia em França, como embaixador do seu jovem país. A pedido de um amigo, Franklin começou a escrever crónicas para o «Journal de Paris». Eram peças divertidas, mas onde se vislumbrava sempre o seu espírito inovador. Num desses artigos, publicado em 26 de Abril de 1784 com o título «Um projecto económico», Franklin queixa-se de os parisienses se levantarem tarde, já pelo meio dia. Ironicamente, assegura aos leitores que o Sol se levanta muito mais cedo, diz tê-lo visto com os seus próprios olhos... Sugere que a hora mude e que no Verão a vida comece 60 minutos mais cedo. Faz algumas contas e diz que Paris poderá assim poupar anualmente 32 mil toneladas de cera de vela.

A ideia de Franklin demoraria mais de um século a ser posta em prática. Foi preciso um evento triste, a Grande Guerra, para os Estados sentirem a necessidade premente de poupar energia. Em 30 de Abril de 1916, a Alemanha e a Áustria mudaram a sua hora legal, introduzindo a «hora de Verão». Três semanas depois, em 21 de Maio, outros países europeus seguiram o exemplo, entre os quais Portugal. Em 1917 foi a vez da Austrália e Nova Zelândia, e em 1918 dos Estados Unidos. Hoje, mais de 70 países aderiram ao regime de mudança de hora. Os cálculos de Pedro Nunes e a ideia inovadora de Benjamim Franklin tiveram uma repercussão com que poucos na altura sonharam."

Fonte: Nuno Crato in Expresso

domingo, outubro 23, 2005

Gosto de brincar com o fogo

Gosto de brincar com o fogo
de jogar com as palavras
adoro coisas perigosas
incómodas e jocosas

Gosto de coisas obscenas
de soltar as fantasias
brincadeiras maliciosas
perversamente gostosas

Nunca peguei numa arma
eu nunca matei um homem
nunca violei mulheres
nunca massacrei crianças

Neste mundo em chamas
neste planeta a arder
neste inferno na terra
temos tudo a perder

Gosto de brincar com o fogo
deitar achas p'rá fogueira
gozar os truques da mente
e confundir toda a gente

Interessa-me a puberdade
excitam-me as pernas das freiras
gosto de provocar danos
nas teias dos puritanos

Mas não se brinca com a fome
nem com a miséria alheia
a vida não vale nada
quando se trafica o sangue

Neste mundo em chamas
neste planeta a arder
neste inferno na terra
temos tudo a perder

Jorge Palma in Norte

sexta-feira, outubro 14, 2005

O maior palavrão da língua portuguesa

Quem sabe qual é a maior palavra do idioma português?

Quando eu era criança achava que a maior palavra da língua portuguesa era otorrinolaringologista (22 letras)

Mas depois aprendi que aquela não era a maior palavra mas sim: Inconstitucionalissimamente (27 letras)

Depois de muito treino, até dava para falar, brincar com amigos...

Pois bem, hoje descobri que a maior palavra da língua portuguesa é...

Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico
(Com 46 letras que jeitão dá o copy&paste)

Que descreve o estado de quem é acometido de uma doença rara provocado pela aspiração de cinzas vulcânicas.

Ainda bem que em Portugal não há vulcões... dasss...

A tal doença rara chama-se Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose (44 letras).
E, pelos vistos, não existem remédios para ela. Porque se existissem, talvez se chamassem antipneumoultramicroscopicossilicovulcanoconióticos ou antipneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiósicos (ambos com 51 letras)......

segunda-feira, outubro 10, 2005

A propósito de maiorias

"The majority never has right on its side. Never I say! That is one of the social lies that a free, thinking man is bound to rebel against. Who makes up the majority in any given country? Is it the wise men or the fools? I think we must agree that the fools are in a terrible overwhelming majority, all the wide world power. But, damn it, it can surely never be right that the stupid should rule over the clever!"

Henrik Ibsen (1828-1906) - An Enemy of the People


O INIMIGO (The Enemy)

Adaptação de “O Inimigo do Povo” de Henrik Ibsen. A história de uma comunidade com uma verdade por revelar e dos jogos de poder que a escondem.
Este espectáculo, estreado em 2004, é reposto em 2005 associando-se às comemorações do Ano Mundial da Física, já que a Física foi um elemento importante na adaptação dramatúrgica e definição da linguagem cénica desta produção.

3 a 13 de Novembro
no Rivoli – Teatro Municipal
Praça D. João I, Porto

domingo, outubro 09, 2005

Autárquicas 2005

Hoje está um dia cinzento, feio, e não me apetece sair de casa.
Não me apetece fazer rigorosamente NADA... mas, tenho que ir exercer a minha cidadania.
Votar é uma obrigação inerente à nossa condição de cidadãos de uma sociedade que desejamos democrática, e para além disso, é um sinal de respeito para com uma geração que lutou e sofreu por esse direito.

Vou votar, e pronto!!!


(já agora, aproveito e levo o lixo...)

sábado, outubro 08, 2005

sexta-feira, outubro 07, 2005

Parar ou abrandar? Eis a questão...

Agente - Boa tarde. Documentos se faz favor.
Advogado - Mas porquê, Sr. Agente?
Agente - Não parou no sinal de STOP ali atrás.
Advogado - Eu abrandei, e como não vinha ninguém...
Agente - Exacto. Documentos se faz favor.
Advogado - Mas qual é a diferença entre abrandar e ter de parar?
Agente - A diferença é que a lei diz que num sinal de STOP deve parar completamente a viatura. Documentos se faz favor.
Advogado - Ouça proponho-lhe o seguinte: se me conseguir explicar a diferença legal entre abrandar e parar eu dou-lhe os documentos e pode multar-me. Senão deixa-me ir sem multa.
Agente - Muito bem, aceito. Pode fazer o favor de sair da viatura?
O Advogado acede e é então que o Agente retira o seu cacetete e desata a desancá-lo violentamente como mandam as regras. E vai dizendo:
- Quer que eu PARE ou que ABRANDE só?

quarta-feira, outubro 05, 2005